Mercado de artigos usados cresce na pandemia

Selecionamos três dicas especiais para quem quer empreender neste segmento

O mercado de artigos usados vem se destacando cada vez mais no comércio brasileiro. Durante a pandemia, esse setor apresentou um crescimento de 48,58%, o maior em seis anos.

É o que mostra um levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, mostrou um crescimento de quase 50% com a abertura de novos estabelecimentos (2.104 novas empresas, sendo 1.875 microempreendedores individuais (MEI) e 229 empresas de pequeno porte), que comercializam produtos de segunda mão. Isso, entre os primeiros semestres de 2020 e 2021. No mesmo período do ano passado, haviam sido criados 1.298 MEI e 118 empresas de pequeno porte. 

Ou seja, um crescimento muito expressivo. Ainda mais, se considerarmos que muitos negócios fecharam por conta da pandemia da covid-19.

O levantamento foi feito com base no CNAE 4785-7/99 que compreende o comércio varejista de moedas de coleção e selos de coleção, livros e revistas usados. Além de outros artigos usados, tais como móveis, utensílios domésticos, eletrodomésticos, roupas e calçados, material de demolição.

Alguns fatores podem ter contribuído para este cenário. Principalmente, o fator econômico, e a preocupação com a sustentabilidade do planeta.

Nesse sentido, muitas pessoas viram o fator de vender produtos que não usavam mais e que ainda tinham condições de uso, como uma oportunidade de gerar renda. 

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Venda de artigos usados: uma tendência mundial

Uma pesquisa feita pela ThreadUP, uma das principais plataformas de revenda de roupas nos Estados Unidos, mostrou também um grande crescimento desse mercado durante a pandemia.

Os valores movimentados pela revenda de roupas nos EUA dobraram desde 2019. E a projeção é que esse número triplique até 2025, aponta a pesquisa.

Dicas para empreender no segmento de artigos usados

Anote as nossas dicas se você pretende investir no segmento!

1. Faça um planejamento: conheça bem seu público e saiba de quem você vai comprar os produtos. 
2. Tenha uma boa presença no mundo digital: isso pode favorecer uma captação maior de clientes para que ocorra uma maior recorrência de compras das mercadorias. Divulgue fotos com boa resolução e que mostrem o estado real do produto.
3. Busque um lugar arejado, limpo e sem um valor fixo de aluguel. O self storage pode ser um grande aliado. Isso porque, os contratos dos boxes são mensais e você pode migrar de um tamanho maior para um menor, e vice-versa, de um mês para o outro. Os contratos não têm burocracia e não precisam de fiador. Além disso, não há custos como IPTU, taxa de limpeza e segurança. Tudo já está incluído na mensalidade, a partir de R$ 175,00, por mês.

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