Criada na década de 60, a decoração minimalista tem reconquistado admiradores nos últimos anos. Somente no Instagram, uma das mídias sociais mais usadas no planeta, as publicações sobre o assunto ultrapassam 1,4 milhões de imagens e menções. A popularização desta temática está alinhada diretamente com a difusão de uma forma de consumo mais consciente e preocupada com o futuro das próximas gerações.
O lema do minimalismo é fácil de memorizar: menos é mais. Menos objetos de decoração, cores e móveis. No ambiente, somente peças funcionais e que tenham uma grande utilidade para você e sua família.
Segundo a designer de interiores Daiane Gregorio, os ambientes minimalistas priorizam os espaços de circulação. Isso significa que salas e cozinhas, por exemplo, possuem grandes áreas livres, sem nenhum tipo de objeto.
“Para identificar um ambiente minimalista, observamos a ausência quase que completa de elementos decorativos. Os ambientes são mais abertos e o mobiliário é escolhido com bastante cautela para não obstruir o espaço de circulação, que é bastante importante neste estilo”, explica Daiane.
Os móveis são peças fundamentais neste tipo de decoração. Mas, ao contrário de outros estilos, em que mesas de canto e nichos nem sempre precisam ter uma função no ambiente, o minimalismo exige móveis funcionais e confortáveis. Em muitos casos, eles possuem dupla funcionalidade.
Já em relação ao visual, as peças devem ter linhas retas, pouca textura e cores sóbrias. O uso da madeira também costuma ser frequente neste estilo.
Com anos de experiência em diferentes estilos decorativos, Daiane explica que quatro cores são comuns no minimalismo: preto, azul, branco e bege. São aceitas as variações dessas cores para tons mais escuros ou claros.
O mais simples possível! Esqueça excesso de espelhos, quadros ou luminárias que tenham muita informação. “Os itens decorativos são escolhidos para serem funcionais e práticos. Não temos tantos quadros na parede e nem combinamos diferentes estilos e cores no mesmo ambiente”, acrescenta a designer de interiores.
Você é aquele tipo de pessoa que não abre mão de quadros, plantas e cortinas esvoaçantes na sua sala de estar? Então, prepare-se para desapegar. No minimalismo, quanto menos contrastes e informações, melhor.
Outro desafio para recriar um ambiente minimalista é a falta de espaço nos apartamentos atuais. Os empreendimentos residenciais estão cada vez mais compactos e, como o minimalismo prioriza espaço de circulação, trazer esse estilo em um ambiente repleto de móveis poderá se transformar em uma missão bastante complicada.
“Muitas pessoas querem esse estilo de decoração, mas não conseguem se adaptar a isso. Nós conseguimos sim fazer um ambiente pequeno e minimalista desde que exista o desapego de tantos itens, tantas coisas, e que sejam usados móveis e utensílios funcionais e práticos”.
Você está preparado para essa mudança? Essa transformação não significa que você precise abrir mão de todos os principais móveis da sua casa. O ideal é ir desapegando aos poucos, sem simplesmente se livrar de tudo que parece não ter utilidade. Neste momento de transição, o recomendado é guardar os móveis e os objetos de decoração em um self storage, desta forma, você pode pegá-los quando quiser e retirar do box quando achar necessário. Saiba mais sobre essa solução!
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