Saiba como a arquitetura minimalista influencia a vida de quem adota projetos neste estilo
O minimalismo pode ser identificado em diversos aspectos, inclusive na arquitetura. Ainda não foi possível identificar quando a arquitetura minimalista surgiu. Podemos perceber alguns traços minimalistas na arquitetura durante o período após a Segunda Guerra Mundial (1945), assim como durante os anos 60 nos Estados Unidos. Algumas características são bem marcantes da arquitetura minimalista, o que torna o estilo fácil de ser identificado, como: linhas retas, uso de cores primárias combinadas ao preto e branco, materiais como concreto, madeira e metais, aproveitamento da natureza e simplicidade. Se você ficou interessado em detalhes minimalistas, confira nosso texto sobre decoração nesse estilo aqui no blog.
Mesmo que não exista um momento específico definido como nascimento da arquitetura minimalista, o Movimento Stijl e a casa Schröder marcaram o movimento minimalista dentro da arquitetura. Stijl significa “o estilo”, no idioma holandês. Pintores, arquitetos e designers holandeses caracterizam esse movimento que influenciou a filosofia, a arte e a estética. A simplicidade era uma das bases do movimento que usava cores primárias e linhas retas, características facilmente encontradas no minimalismo.
Já a Casa Schröder é considerada a concretização do Movimento Stijl. O projeto é de 1925, do arquiteto e designer Gerrit Rietveld. A obra é estudada até hoje por profissionais da área por causa da simplicidade e funcionalidade do projeto, detalhes que também compõem a arquitetura minimalista.
A citação do arquiteto Mies Van Der Rohe “menos é mais” é bastante utilizada quando o assunto é minimalismo. A arquiteta Janaina Martins afirma que a concepção do projeto pelo arquiteto envolvia uma profunda depuração da forma e racionalismo que voltava sempre para as necessidades impostas pelo lugar segundo os preceitos minimalistas. Segundo a arquiteta Elisa Mielke, o ambiente minimalista tende a ter o essencial para se habitar o espaço, e os utensílios preferencialmente dispõem de múltipla funcionalidade, além de serem também sustentáveis. “Nem sempre um design limpo quer dizer minimalismo, mas podemos identificar paredes pouco adornadas, de cor branca ou clara, janelas amplas, se possíveis voltadas para o verde, móveis em tons claros, tecidos naturais e poucos objetos pessoais à vista.
Ambientes, projetos arquitetônicos, alimentação, vestuário: o minimalismo pode influenciar diversas áreas da vida. Para Janaina, o minimalismo tem ganhado força por causa da “busca por sentido, felicidade, do que realmente importa e é necessário e essencial para se ter uma vida leve e feliz”. Elisa conta que quando alguém opta por um ambiente limpo e minimalista, é necessário que o morador questione a importância de objetos que muitas vezes carregam um valor emocional, econômico ou histórico. “Para se viver em um ambiente minimalista é exigido um exercício de desapego diário e uma interpelação constante quanto à cultura do consumo, é preciso estar intimamente ligado e convencido sobre esta maneira de morar”, afirma Elisa. “É preciso entender que minimalismo é um processo do indivíduo, não uma decisão tomada de um dia para o outro”, continua a arquiteta. Mesmo que o imóvel tenha 14m², se o ambiente não for prático e funcional ele apenas será pequeno, e não necessariamente minimalista. “Já tentei executar projetos minimalistas, mas confesso que o próprio cliente não consegue sustentar essa ideia. Ele pede um ambiente clean, mas não consegue deixar para trás 30 pares de sapato, suas memórias afetivas, seus gostos e objetos queridos”.
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